terça-feira, 1 de março de 2016

MEU BEBÊ VAI PARA A CRECHE, E AGORA?!

Boa Tarde, Pessoas!!!

Então.... Passaram aqueles primeiros meses do bebê... A correria continua a mesma, mas, 04 meses depois do nascimento do bebê (em alguns casos, alguns meses a mais... Em outros casos, meses a menos..), você e seu(sua) companheiro(a) precisa(m) voltar ao trabalho. E agora?!

Deixar com avó/avô, babá ou colocar em uma creche?! Eis a questão mais difícil do planeta!!!

Primeiro de tudo eu quero deixar bem claro que quem sabe a melhor solução para você e seu filhote é VOCÊ! Ninguém poderá tomar esta decisão em seu lugar, mas eu sei que você quer o melhor para seu bebê, certo?! Então, seja qual for sua decisão, saiba que tem meu apoio, ok?!

Alguns pais têm a opção de deixar com os avós. E isso é bom para os dois lados! Primeiro porque o bebê vai criar um vínculo de amor, afeto e respeito com pessoas que o amam verdadeiramente. Tenho certeza que eles cuidarão do(a) neto(a) com o maior amor e maior paciência do mundo! Fora a certeza de que seu filho está sendo bem cuidado e bem alimentado.

O ponto negativo é o fato de serem avós! Rsrsrsrsrs... Avós, como o próprio nome diz (rsrs) servem para estragar a criança. Ou seja - com raríssimas exceções, teremos uma criança que comerá doce, que fará bagunça e que acha que tudo pode. (Aqui em casa dificilmente a minha mãe "corta" a Juju e o João em algo. Ela deixa eles fazerem de tudo).

Mas, e se os avós moram longe e a pessoa opta por uma babá? Ok, sem problemas!

Alguns cuidados devem ser tomados na hora de contratar uma babá. Não se pode esquecer que ela vai tomar conta do seu filhote. Ela vai tomar cuidar, alimentar, dar banho... Não pode ser qualquer pessoa, né?! (Lembrando que, atualmente, existe lei especial sobre a forma de pagamento de domésticas, ok?!)

Agora, e se a opção for a creche? Beleza.... Vamos falar dessa opção, então!

A primeira coisa que eu penso que você deve se perguntar é: Vai valer a pena? Porque, em alguns casos, é trocar seis por meia dúzia. CAB?! (Como assim, Bial?!)... Assim... Se o seu salário só serve para pagar a creche do seu filho, talvez não valha a pena você trabalhar fora.

No entanto, mesmo nestes casos, tudo tem que ser levado em consideração. Tem pais que acham que vão enlouquecer se ficarem em casa com os filhos 24 hs, que sentem a necessidade de trabalhar fora e conviver com outros adultos. Beleza, respeito sua decisão!

Tem pais que acham que o bebê precisa da creche para se desenvolver melhor e para conviver com outras crianças (moram afastados de parques e têm poucas crianças pela vizinhança)... Ok também!!! Pode ser que esta seja a melhor solução.

Em qualquer um dos casos, você deve pensar bem no que vai fazer. Mas, eu vou falar agora sobre a opção da creche. Vou falar das minhas experiências e o que você pode procurar e, talvez, esperar.

A Juju entrou para a creche em Janeiro de 2011. Ela estava com 09 meses. Era uma creche muito próxima à nossa casa e era particular. As pessoas era extremamente de confiança e super cuidadosas com a minha pequena. Conheci todo o espaço antes, vi o funcionamento da creche e do berçário... Enfim... No 1º dia, esperei que a Juju chorasse e quisesse vir embora... E ela?! NEM LIGOU PRA MIM!!! Foi pro colo da "tia" numa boa. Ficou a tarde toda por lá.

Ela ficou nesta creche por poucos meses. Nos mudamos para Irajá em Maio de 2011 e ela foi para outra creche MARAVILHOSA. Foi lá que a Juju aprendeu a andar e comer super bem. O cardápio lá era feito por nutricionista, o espaço era ótimo, as crianças era super bem cuidadas e o preço era muito bom.

Já o João... Bom, o João foi para uma creche municipal.Quem conhece o Rio de Janeiro pode me achar maluca. Mas, olha... A creche que o João está é MARAVILHOSA! O cardápio também é feito por nutricionista, a sala é um brinco, o espaço para as crianças é maravilhoso e as "tias" são excelentes. Pude conhecer tudo e ver tudo principalmente no período de adaptação.

A adaptação do João foi muito, mas muito mais difícil que a da Julia. Nos primeiros dias, ficamos apenas 02 horas na creche. Todas as mães ficaram nas salas com os bebês. Depois, com 01 hora a mais, as mães saíram e só voltaram na hora do almoço - para alimentar o bebê. No dia seguinte, as mães não puderam voltar nem na hora da refeição.

No outro dia, o João passou a sair às 13 hs. Aí, ele já tomava banho na creche (e sim, eu fui ao banheiro de lá e é tudo de bom para as crianças e para as tias!). Uns dias depois, ele passou a sair às 15 hs e, hoje, sai no horário normal.

A reação do João nestes dias: MUITO CHORO! Era só a tia aparecer na porta para buscá-lo que ele abria o berreiro. Gente, meu coração quebrava. Minha vontade era de pegar ele de volta e voltar para casa com ele. Ver meu filho aos berros ou no chão chorando por mim me quebrava inteira.... Foi assim por 02 semanas.

Ontem.... Fui deixá-lo na creche como de costume e, quando a tia abriu a porta... João não chorou nadica de nada! Isso mesmo! Foi super tranquilo pro colo da tia e nem ligou pra mim. Hoje eu pensei que ele fosse chorar e foi a mesma coisa: nem tchum pra mim! Ainda falei um pouco mais com ele pra ver se ele, pelo o menos, ficava um pouco triste, mas nada! Ficou super bem, super tranquilo. Quem quase chora sou eu!!!

Por estas e outras coisas, vi que a melhor decisão que eu poderia ter tomado foi colocar o João na creche. E, aqui perto de casa os preços das creches e escolas estão enlouquecidamente altos. Por este motivo e sem qualquer constrangimento em dizer, meus filhos frequentam escolas públicas. Fiz questão de conhecer as escolas, as professoras e até a diretora. Inclusive, na creche, fui escolhida para ser a representante dos pais.

Aqui no Rio eu levei em consideração o fato de que as escolas municipais são melhores e mais eficientes que as estaduais. Inclusive, estas estão em greve. As municipais estão funcionando perfeitamente, muito bem e obrigada. Juju e João são bem cuidados, bem tratados, bem alimentados e muito queridos por todos da escola.

Se você optar por uma creche e tiver que ser pública, procure se informar no Conselho de Educação (aqui no Rio, são os CRE - Conselho Regional de Educação e é por região) qual a melhor, qual a mais equipada e etc. Eu consegui vaga nas melhores, então, acho que você também pode conseguir. E, quando conseguir matricular, vá na escola, conheça o local, as salas, os banheiros, a cozinha. Saiba quem é o diretor, o professor, o inspetor. Tudo. Vá as reuniões e participe!!!

Agora, se vai para uma particular: visite o local. Conheça desde as salas ao banheiro. Visite cada espaço. Saiba qual o método de ensino (ele tem que ser um que você aprove). Saiba como funciona a alimentação (principalmente se seu filho for alérgico ou tiver restrição a algum alimento). Conheça tudo porque tem que ser um lugar de confiança. Tem mãe que precisa de um local que tenha câmera e que ela possa monitorar do trabalho. Cada um na sua!!!

Se o começo for difícil, com muito choro e berro, tenha certeza de uma coisa: se o lugar for bom e a criança é bem tratada, com o tempo, isso passa. Digo por experiência. Na creche do João era o maior berreiro todos os dias, pela manhã. Hoje, poucos choram (e, no berçário, os que ainda choram ainda saem mais cedo). Tudo vai acontecer no tempo certo!!!

Boa semana!



Primeiro dia de almoço na creche: feijão, arroz e omelete com chuchu!



Um comentário:

  1. Boa dra! tem que participar, fisscalizar, ir lá e olhar mesmo!!! ficar só cobrando e criticando é fácil, verificar in loco é que são elas...
    muita sorte para o pequeno!!!

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