Vocês podem pensar que este foi o título mais doido dos meus posts, mas foi não.... Ontem, eu estava a pensar em minha vida como advogada (porque, com este lance de pressão alta, os pés do tamanho dos de um elefante, as pessoas não me deixam fazer mais nada na ida!).
Então, pensei na época que trabalhei como audiencista e o quanto eu cresci em maturidade em minha profissão nesta época. Trazendo para a minha vida hoje, vejo que, em Direito de Família, é assim. Antes, eu só conhecia o lado das mãe que "sofriam" por não quererem deixar o ex marido passar nem um final de semana sequer com seus filhos, mesmo que eles pagassem pensão, ainda que fossem direito deles.
Entendo, obviamente, o anseio de proteção destas mães, mas, hoje estou do outro lado. Luto com meu marido para ver o meu enteado e sei o quanto ele é bem tratado e o quanto ele é amado por nós. Então, por quê esta relutância em deixá-lo passar o final de semana conosco? Tenho minhas idéias, mas... Enfim!
Como advogada, só via o lado do meu cliente sofredor, que estava com um grande e enorme problema e que eu tinha que resolver. Como audiencista, passei a ver o lado da empresa e sua dificuldades também. Sem defender um ou outro (até porque ninguém aqui é cliente meu ou estamos em um Tribunal), a bem da verdade é que sempre há um lado de defesa.....
Portanto, ser madrasta é como ser audiencista - é conhecer e entender o outro lado (que pode, SIM, ter razão!!!!!!!!!!!!!!).
Boa semana curta a todos.
Olá Doutora...
ResponderExcluirAdorei suas palavras, viu?!
Vou começar como audiencista e estou toda insegura, precisando de dicas.
Adoraria conversar a respeito.
midebrito@hotmail.com