Os dois comentários foram Anônimos. Vamos por ordem:
1º) A moça está triste porque criou um dos filhos do marido como se fosse seu, uma vez que a mãe do próprio menino não queria criá-lo. E, agora, que ele está adolescente, como não faz nada na casa da mãe quando vai pra lá e na casa dela tem que ajudar a arrumar a casa, já que ela e o marido trabalham, ele quer ir morar com a mãe. Isso a tem deixado muito triste pois eles ficaram muito unidos desde que ele foi morar com ela e está meio perdida.
Quer meu conselho? Pra começar, ele deve visitar a mãe de 15 em 15 dias. A partir do momento em que ele passar a ficar lá diariamente, ele vai ter funções e atribuições dentro de casa. Você fez o seu melhor, você tratou o menino como se seu filho fosse. Eu sei que vai doer muito uma separação agora, se ele realmente for morar com a mãe - porque, ainda tem o fato de saber se ela quer que ele vá morar com ela, entende?! Visitar de 15 em 15 dias é bem mais fácil, porque não tem as responsabilidades do dia a dia - pôr pra estudar, fazer o dever de casa, arrumar a cama, arrumar o armário (até porque ele pode levar na mochila o que vai usar no final de semana!). Mas, quando o contato é diário, as atribuições são diárias e os atritos também. Sossegue seu coração. Ele ama você, ele aprendeu a amar você de pequeno e isso não vai mudar.
2º) A moça está em seu segundo casamento e o atual marido trata seus filhos adolescentes de maneira muito desagradável. Ela se questiona sobre isso porque ama o marido, mas acha que os filhos devem vir em primeiro lugar. E também não sabe o que fazer.
Minha opinião, tá?! Quando o seu atual marido a conheceu, ele sabia dos seus filhos. Eu não sei se ele os tratava bem durante o namoro e isso mudou com o casamento. Mas o que não pode é isso. O amor tem que vir de dentro do coração - como o meu veio pelo Jean. Quando eu revi o Carlos, eu sabia do Jean e poderia aceitá-lo como enteado, como filho ou como nada (simplesmente ignorá-lo e até tentar afastar o pai do filho - o que muitas madrastras fazem). Mas, eu não sou assim. Eu amo crianças e me apaixonei pelo pai. Consequentemente, me apaixonei pelo Jean e faço qualquer coisa por aquele menino. Compro roupas, brinquedos, tudo (e acho lastimável a mãe dele, ao invés de perceber que o filho dela só tem a ganhar, colocar o orgulho ferido dela acima disso e querer briga). Seus filhos a querem feliz. Disso eu tenho certeza. Não adianta manter um relacionamento se você e seu marido viverem discutindo ou você viver infeliz. Pai & Mãe infelizes fazem filhos infelizes. Não abra mão da sua felicidade por ninguém porque depois a pessoa vai lhe dizer que não lhe pediu que você fizesse isso. Se lhe incomoda, algo está errado. Conversem, todos. Você e seu marido. Depois você e seus filhos e, por fim, os quatro. Se não mudar a situação, a decisão terá de ser sua.
Boa semana a todos.
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